PROJETOS REALIZADOS
2021
Teko Jerá – O desabrochar da vida: práticas tradicionais, transmissão de saberes e preservação da memória Guarani Mbyá
Dando continuidade ao projeto de Fortalecimento dos Saberes Guarani Mbya, realizado em 2020, o Projeto Teko Jerá promoveu a realização de atividades voltadas às práticas tradicionais de agricultura e ações direcionadas à criação e gestão de um acervo audiovisual, além de encontros sobre museologia social, formas de gestão coletiva da memória, da história e do patrimônio cultural Guarani Mbya.
Realizada pela Paradise Row em parceria com o Instituto Goethe, Ka'a Corpo – Cosmovisões da Floresta foi uma mostra de arte indígena que buscou o diálogo entre indígenas e não-indígenas por meio das relações entre corpos e territórios. A exposição teve curadoria de Sandra Benites e Anita Ekman.
Idealizado pelo Instituto Maracá e realizado através do PROAC- LAB, rec•tyty foi um festival de artes indígenas online que aconteceu de 17 de abril a 30 de maio de 2021, buscando tocar o coração do público por meio da exposição e ativações de diversos artistas indígenas atuantes no país.
2020
O projeto financiado pelo Fundo Internacional de Auxílio do Ministério das Relações Exteriores da Alemanha e pelo Instituto Goethe produziu as condições para a criação, na aldeia Rio Silveira, da infraestrutura necessária para podermos trabalhar à distância durante o período de isolamento social, e para promover ações, atividades e projetos de fortalecimento da comunidade da aldeia, em parceria com o Ponto de Cultura Mbya Arandu Porã.
Concebido no início da pandemia de Covid-19, o projeto teve como principal objetivo auxiliar a comunidade Guarani da Aldeia Rio Silveira a se estruturar frente à chegada do novo coronavírus. Através de grupos de comunicação remota, foram realizadas ações de informação e conscientização da comunidade sobre a pandemia e sobre práticas de prevenção à contaminação do coronavírus. O projeto foi realizado com apoio e financiamento da Inolex do Brasil.
2019
Em parceria com o Ponto de Cultura Arandu Porã e com o Centro de Trabalho Indigenista (CTI), o Instituto Maracá realizou uma primeira atividade sobre memória e história da Aldeia Rio Silveira. Com participação das lideranças dos 5 núcleos e alunos da escola, Maria Inês Ladeira rememorou momentos marcantes da história da aldeia Rio Silveira, principalmente em relação à luta pela demarcação da terra indígena. Foi exibido o Filme “Karai – O Dono das Chamas”, 1988, que trata desta questão, e relembrados momentos importantes que culminaram na ampliação da terra indígena em 2008.
Projeto realizado em parceria com o Selvagem - Ciclo de estudos sobre a vida, Escola Viva, e produção de Isabelle Passos, sobre as experiências de educação do povo Huni Kuin e a construção de novas pedagogias nas escolas das aldeias. O projeto contou com apoio e financiamento de diversas instituições - Perestroika, Projeto Âncora, Museu da Casa Brasileira, Arco Escola Cooperativa, Instituto Singularidades, Sesc 24 de Maio, Museu de Arte do Rio, Escola Parque, Fábula e Parque Lage.
A instalação Cura Bra Cura Té, que integrou a Exposição Sopro, concebida pelo artista Ernesto Neto e exibida na Pinacoteca do Estado de São Paulo, abrigou rituais que levaram as cores, os sons e a força dos Guarani Mbya para esse espaço de encontro intercultural.
Selvagem é um ciclo de estudos que inclui rodas de conversa, oficinas, publicação de livros e um canal na internet que reúne pesquisadores indígenas e não-indígenas em rodas de conversas abertas ao público, onde são apresentadas suas perspectivas e conhecimentos sobre a vida.
Edição do evento "Apartamento Clandestino", com apresentação de filme, fogueira, venda de artefatos tradicionais e roda de conversa sobre a cultura Guarani Mbya.
2018
Encontro com narradores, escritores, cantores, artistas e pensadores indígenas para conversar com o público sobre as diferentes formas de expressão dos povos indígenas. O evento foi produzido pelo Instituto Maracá em parceria com o Instituto Goethe e contou com a presença de representantes indígenas de diversas etnias.
O Ponto de Cultura Arandu Porã foi formalmente criado em 1996, voltado principalmente para atividades audiovisuais, sob coordenação de Carlos Papá Mirim. Com o tempo, passou a desenvolver atividades mais amplas voltadas à formação de jovens, com ênfase nas práticas tradicionais Guarani Mbya. O Instituto Maracá apoia o Ponto de Cultura, realizando melhorias na infraestrutura, e também promovendo a realização de encontros, cursos, debates e reflexões sobre diversos temas.
2017
O Diagnóstico foi realizado ao longo de 2017, a partir da aplicação de questionários estruturados, da realização de entrevistas em profundidade e de discussões em grupo com representantes e lideranças da comunidade, pais, alunos, professores, profissionais e gestores, além de períodos de acompanhamento presencial do cotidiano da comunidade e da escola através de observação participante.