
QUEM SOMOS
O Instituto Maracá é uma organização da sociedade civil criada em 2017 pelos seguintes fundadores:

Carlos Papá Mirim
Carlos Fernandes Guarani é líder espiritual e cineasta. Grande conhecedor da língua e cultura de seu povo, Guarani Mbyá, vive na aldeia Rio SIlveira, em São Paulo. É coordenador e responsável pelo Ponto de Cultura Arandu Porã e trabalha há mais de 20 anos com produções audiovisuais, fortalecendo e valorizando a cultura mbya por meio de documentários, filmes e oficinas culturais para os jovens. Foi representante da comissão guarani Yvy Rupa de 2019/2022 . É também fundador do Instituto Maracá e membro fundador do Conselho Aty Mirim do Museu das Culturas indígenas de SP. Atualmente é coordenador da Escola Viva Arandu Porã em parceria com o Selvagem. É morador da Terra Indígena Rio Silveira, localizada na divisa entre os municípios de Bertioga e São Sebastião.

Cristine Takuá
Cristine Takuá é uma pensadora, aprendiz de parteira, educadora indígena maxakali. É formada em Filosofia pela Unesp e foi professora por doze anos na Escola Estadual Indígena Txeru Ba’e Kuai’. Atualmente é coordenadora das Escolas Vivas e integrante da Selvagem – ciclo de estudos sobre a vida. Cristine Takua é representante do NEI (Núcleo de Educação Indígena) na Secretaria de Educação de São Paulo e membro fundadora do FAPISP (Fórum de articulação dos professores indígenas do Estado de São Paulo). Cristine é diretora do Instituto Maracá, que faz a gestão compartilhada do Museu das Culturas Indígenas em São Paulo. Vive na Terra Indígena Ribeirão Silveira, localizada na divisa dos municípios de Bertioga e São Sebastião.

Ailton Krenak
Ailton Krenak é militante indígena, escritor, jornalista e filósofo reconhecido no Brasil e no exterior. Vive na aldeia Krenak, às margens do rio Doce, em Minas Gerais. Sob sua liderança, foram criadas a Aliança dos Povos da Floresta e a União das Nações Indígenas (UNI), que articularam cerca de 180 etnias diferentes. É também fundador e diretor do Núcleo de Cultura Indígena, doutor honoris causa pela Universidade Federal de Juiz de Fora e pela Universidade de Brasília (UnB), autor de “Ideias para adiar o fim do mundo” e outras obras premiadas.

Adriana Calabi
Adriana Calabi é formada em Ciências Sociais pela Unicamp. Trabalhou na construção de políticas públicas voltadas aos povos indígenas, especialmente no estado de São Paulo, tendo desenvolvido uma forte relação com os Guarani Mbyá através da realização de projetos desde 1988, como por exemplo a gravação do CD Nhande Reko Arandu, a criação do Conselho Estadual dos Povos Indígenas de São Paulo e o projeto Ka’aguy Poty – Remédios da Mata, que resultou no filme Teko Rexai, sobre a saúde guarani mbya.

Augusto Canani
Augusto Canani é cineasta, roteirista e ambientalista. Vem construindo uma trajetória marcada pela colaboração intercultural e originalidade artística. Seus trabalhos como cineasta receberam mais de quarenta prêmios em festivais nacionais e internacionais. É um dos fundadores do Instituto Maracá, onde se dedica a desenvolver iniciativas que ampliam o protagonismo indígena contemporâneo, reafirmando princípios de convivência e reciprocidade entre seres humanos e a terra que os sustenta.
O Instituto Maracá conta ainda com um Conselho Consultivo, composto pelos seguintes membros:

Davi Kopenawa Yanomami
Davi Kopenawa é escritor, líder espiritual, uma das principais lideranças indígenas do Brasil e o maior porta-voz da causa Yanomami no país e no mundo. Publicou, em parceria com o antropólogo Bruce Albert, o livro “A Queda do Céu – Palavras de um Xamã Yanomami”. Trabalhou em parceria com Luiz Bolognesi no roteiro do filme "A Última Floresta". É presidente-fundador da Associação Hutukara, entidade representante do povo Yanomami no Brasil.

Siã Huni Kuin
Siã Huni Kuin - José Osair Sales - é cineasta e liderança do povo Huni Kuin. Conduziu o processo de demarcação das terras Huni Kuin no Acre e ao lado de Chico Mendes. Siã foi peça-chave na organização da Aliança dos Povos da Floresta. Atualmente está produzindo o filme longa-metragem “Meu Coração É Minha Terra”, que contará a história do povo Huni Kuin.

Sandra Benites
Sandra Benites é antropóloga, educadora, pesquisadora e curadora. É do povo Guarani Nhandeva, nascida na aldeia Porto Lindo/Jacarey, em Mato Grosso do Sul. É graduada em Licenciatura Intercultural Indígena do Sul da Mata Atlântica (UFSC), além de mestre e doutoranda em Antropologia Social pelo Museu Nacional (UFRJ). Também foi curadora-adjunta do Museu de Arte de São Paulo, sendo a primeira curadora indígena em uma instituição de arte no Brasil.

Anna Dantes
Anna Dantes criou a Dantes Editora, que estende a experiência editorial para outros formatos – oficinas, revistas, curadorias, exposições, encontros, ciclos de estudo, filmes e outros projetos culturais. Em 2011, a Editora Dantes trabalhou em conjunto com o povo Huni Kuin na produção do “Una Isi Kayawa - Livro da Cura” e no projeto “Una Shubu Hiwea - Livro Escola Viva”. Junto com Ailton Krenak, Anna criou o Selvagem Ciclo de Estudos sobre a Vida.
Diretoria
Cristine Takuá
Adriana Calabi
Instituições Parceiras




O Instituto Maracá é construído de forma coletiva, a partir de muitos encontros, conversas, aprendizados e trocas. Diversos colaboradores e técnicos atuam em projetos específicos e contribuem de diversas formas com a construção do Instituto Maracá.
